sábado, 28 de junho de 2008

NO OLHO DO FURACÃO

NO OLHO DO FURACÃO: " o real não está na saída nem na chegada ele se dispõe para a gente é no meio da travessia" ¹ .
Francisco Carlos de Mattos ²
Não é o que e como pensávamos quando da época da faculdade e nem como agora quando, em plena travessia do cotidiano, experimentando limites no exercício da profissão de Orientador Educacional, a transformamos numa ocupação de exercício de limites... de intransigências, desumanidades, e outras características não aplicáveis ao ofício.
No cotidiano desse profissional, por força da sua formação acadêmica, pelos estudos e pesquisas desenvolvidos nos campos da Psicologia, da Sociologia, da Filosofia, da História da Educação entre tantas outras disciplinas que fundamentam e contribuem para a concepção mais humana do ser e, no nosso caso, principalmente, da criança e do adolescente, não deve existir espaço para a inserção dos vocábulos acima citados.
Não é difícil encontrar alguns profissionais ainda perdidos no modo de agir diante de algumas situações que surgem no dia-a-dia da escola. Ação preventivo-educativa através da orientação de posturas, atitudes, concepções diante da vida, reflexões sobre os limites sociais, geográficos (ocupação do espaço), respeito ao outro ou procedimento punitivo? Analisar, nesse último caso, determinada postura de um aluno, "ao rigor da lei" e puní-lo com uma suspensão de um a três dias das atividades escolares ou até mesmo adverti-lo, caso haja reincidência, de afastamento das aulas ou de uma transferência compulsória (expressão pomposa para substituir a palavra expulsão), contribui para o entendimento deturpado da função do Orientador Educacional por parte dos outros profissionais da escola e para a sua exclusão dos quadros da equipe técnico-pedagógica ou até mesmo da educação brasileira. Não precisamos fazer uma pesquisa muito acurada para perceber, que, se um dia conquistamos espaços nos diversos âmbitos educativos (redes federal, estaduais e municipais), já os perdemos em vários pontos. O procedimento punitivo pode ser efetivado por qualquer profissional da escola, menos pelo Orientador Educacional.
Imagem disponível em madeiraviva.blogspot.com/2007/11/pai-e-filho-...
¹. Grande sertão: veredas . 14 ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1980.
². Orientador Educacional do Município de Cabo Frio desde 1994.
OBS.: Texto em construção
Análises etnográficas das imagens sobre a realidade do aluno no enfrentamento das dificuldades e desigualdades na sala de aula
Carmen Lúcia Guimarães de Mattos1
Paula Almeida de Castro2

Resumo
O artigo apresenta criticamente as imagens construídas por alunos e alunas sobre a realidade escolar e dá voz a esses alunos de Ensino Fundamental. A realidade que analisamos reflete o imaginário coletivo que orienta as práticas pedagógicas de sala de aula As análises produzidas se pautam pela abordagem etnográfica crítica de sala de aula. Apresentamos as seguintes características da sala de aula: 1) a geografia da disciplina dos corpos; 2) a assimetria de poder; 3) a unilateralidade do discurso; 4) a imposição curricular; 5) a hierarquia do saber; e 6) o escrutínio − substituição da punição física pela exposição física. São realizadas análises de imagens como representação da realidade buscando o entendimento do movimento interno e dialético de construção que engendram essas imagens. Desenhos e narrativas ilustram e representam o fracasso escolar e a exclusão educacional. Dois eixos de análise são explorados: a realidade como dificuldades a serem superadas e como desigualdades sociais. O texto contribui para o debate sobre as práticas escolares que levam a inclusão ou exclusão de alunos e alunas.
Palavras-chaves: fracasso escolar, inclusão educacional, realidade, etnografia


A pesquisa etnográfica nos permite, a partir do processo indutivo de análise, explorar novos temas que tangenciam o objeto de estudo de modo a re-descobrir caminhos, redefinir hipóteses e construir interpretações (Mattos 2001). As pesquisas sobre o fracasso escolar que desenvolvemos nos últimos anos (Mattos 1992, 1996, 1998, 2000 e 2002) nos direcionaram para as questões − O que é a realidade do aluno? Qual é a “realidade” de que falam currículos, escolas e professoras? Este tema ecoa por todos os cantos, habita os artigos sobre currículos, orienta os artigos acadêmicos e os jornais sobre a escola, está na voz de professoras, diretores, coordenadores, governantes, políticos e é parte do debate nas salas de aula de formação de professores e professoras pelo menos há três décadas. Nos anos 70, estudiosos da escola críticos ao tecnicismo e afinados com a as teorias críticas à escola anunciavam que a escola precisava atender a realidade de seus alunos e alunas (Coles 1967). A partir daí, a busca pelo entendimento sobre o que é realidade do aluno e da aluna não se esgotou.
Atender a realidade do aluno − de que realidade falamos?
Para estudar a realidade do aluno e da aluna, se faz necessário um olhar minucioso sobre a escola e em particularmente, sobre a sala de aula, que serve como pano de fundo para essa realidade, pois ela é o espaço físico eleito pela sociedade moderna para o exercício da comunicação e disseminação de sentido e valores sócio-culturais (Berger & Luckman 2004).
De acordo com as análises de Frederick Erickson
3 e pelas nossas próprias visões da sala de aula destacamos as seguintes características: 1) geografia de disciplina dos corpos; 2) assimetria de poder; 3) unilateralidade do discurso; 4) imposição curricular; 5) hierarquização do saber; e 6) escrutínio, pois essas, dentre outras, são representações impressas nas imagens mentais que fazemos da sala de aula e podem ser tomadas como ponto de partida para as análises que descreveremos.
Podemos afirmar que, de uma maneira ou outra, todos nós já vivemos uma situação, um evento, uma cena em sala de aula. Observadas algumas diferenças geográficas e regionais, as salas de aula no último século não mudaram muito em aparência, são muito similares, especialmente tomando por referência as escolas públicas. Portanto, conhecemos suas características físicas e podemos sem muito esforço imaginar uma cena de sala de aula. Nesse retrato vemos uma construção retangular, com janelas em pelo menos uma das paredes, um quadro-negro na frente e uma porta ao lado, também na frente, na parede oposta à da janela. Nessa configuração não raro as carteiras escolares estão dispostas em frente ao quadro-negro e enfileiradas e posicionadas frente ao professor e à professora, e de costas para o colega uns atrás dos outros. Essa imagem da sala de aula retrata a geografia da disciplina dos corpos, tanto pela arquitetura local como pela imposição de papéis sociais, contendo a espontaneidade de movimentos e prevenindo a indisciplina de alunos .

(...)

Elegemos dois eixos para análise. O primeiro se orienta para uma interpretação naturalística de que “a realidade” de alunos e alunas é aquela que se opõe a suas “ilusões”, isto é, a realidade vivida é diferente da sonhada, o real se opõe ao imaginário. O segundo se aproxima mais de uma visão ingênua e concreta nas mentes dos jovens estudados, eles vêm realidade como “vida vivida”, que passa no cronômetro dos afazeres cotidianos. O “fazer” diário que envolve as rotinas: escola, família , brincadeira , estudo, trabalho, dentre outros.
Nas interpretações selecionadas, a cultura expressa aparece colada ao imaginário coletivo de alunos e alunas, às suas próprias subjetividades, especialmente nas representações de professores e professoras, pais e mães. Eles vêm realidade como “uma dificuldade” a ser superada e como um contexto de vivências de desigualdades sociais − uma batalha é travada no interior dos seus mundos sociais e individuais de vivências e de pertencimentos identitários.
As duas formas de interpretação que elegemos não esgotam as inúmeras explicações expressas pelos jovens e participantes da pesquisa, mas aparecem de forma significativa como a expressão maior do entendimento que esses jovens têm sobre o seu universo e sobre suas realidades.
Os dados analisados são originários da pesquisa sobre o fracasso escolar
4 e foram re-visitados e re-examinados na pesquisa Imagens da Exclusão (2002-2005). As imagens deles derivadas nos auxiliam no desvelamento da realidade de alunos, representadas por eles próprios. Durante a pesquisa de campo, a professora afirmava que as atividades propostas tinham que atender à realidade de seus alunos de acordo com os preceitos legais e às demandas pedagógicas exigidas, adequando esses conteúdos e tarefas à realidade dos alunos, especialmente daqueles em desvantagem social. No caso, a escola situada na zona sul do Rio de Janeiro, atende às crianças moradoras da Rocinha. Procuramos sem sucesso entender de que realidade a professora falava − favela, dificuldades cognitivas e sociais dos alunos, escola, currículo. Dentre as nossas hipóteses, concluímos que aqueles alunos talvez pudessem nos oferecer pistas sobre o significado evocado pela professora.
Por isso solicitamos aos alunos, através da professora, uma redação sobre o tema − Faça uma redação sobre o que é realidade para você − e os resultados são uma seleção dessas redações. Através da indução analítica – um processo de hipóteses e resoluções progressivas de problemas − e de comparação recursiva – rever a evidência tendo em mente a asserção e rever a asserção tendo em mente a evidência, re-analisamos os dados à luz do objeto − imagens da exclusão − e chegamos a algumas considerações.
Essas imagens desenhadas e narradas descrevem seus sentimentos e suas preocupações com a vida, com a escola e com a sociedade. O contexto da escola pública denuncia a preocupação com as notas revelando o valor da nota como um passaporte para um futuro de sucesso ou para a exclusão (Mattos & Castro 2004). Os desenhos representam a realidade como dificuldades a serem superadas e como desigualdades sociais. A maior dificuldade encontrada é a aprovação e a maior desigualdade é a da classe de pertencimento social.
Realidade como dificuldades a serem superadas
A figura 1 representa a intolerância à diferença, a distância entre a professora e seus alunos e a pouca possibilidade de participação ativa na sala de aula. A assimetria de poder entre a professora e os alunos é uma das evidências mais concretas sobre a realidade das salas de aula retratadas tanto no desenho como no texto escrito. A professora sentada em sua mesa enorme grita para que os alunos fiquem “quietos”. Os alunos, a sua frente, ficam sentados em minúsculas carteiras e perfilados lado a lado, pensam a cena através de uma expressão − “Ela dano esporo” − significando que certamente esta é uma atitude freqüente da professora − a intolerância ao barulho, à indisciplina e ao movimento dos corpos. O menino de 13 anos, ainda na 4ª série, se percebe imóvel, silenciado, distanciado da professora e próximo do colega.

Figura 1: Ela dando esporo

LIMITES NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO*

(Francisco Carlos de Mattos)¹
Os nossos limites não são e nem podem ser dimensionados pelo tamanho de nossas passadas, mas podem e devem ir além de nossas volições e dos muitos “produtos impostos” (Certeau, 1994) a nós.
Para a reflexão sobre os limites no exercício da profissão de Orientador Educacional ou de qualquer outra na atual conjuntura político-sócio-econômica brasileira, não se pode deixar de buscar fundamentos nos primórdios da formação acadêmica desse profissional.
As bases da formação - de qualquer formação e incluindo nessa perspectiva a que vem de berço-, podem ditar o ritmo a ser implementado ao longo da vida das pessoas.
Não é o propósito desse texto enveredar em juízos profundos sobre a economia brasileira; entretanto, também não se pode prescindir desse fator enquanto elemento fundante das incontáveis desigualdades que pairam sobre nossas vidas e das inúmeras violências a que somos submetidos por conta desse problema. Sim, a economia (salários, poder de compra, lazer que não temos) que sempre foi vista e entendida como solução, agora é posta como problema ou desencadeadora de problemas. Todos. Os de nossa vida pessoal, social, profissional.
Da 4ª e maior dimensão representada no desenho abaixo, figura a que congrega todas as outras e que influencia e é influenciada por elas. Os elementos-fenômenos que a estruturam vêm como setas em sua direção. Essas, ora dão mais firmeza em seus alicerces, outras vezes conseguem fragilizá-la, fazendo o mesmo com as outras dimensões. Na outra ponta desse novelo estamos nós, firmes como uma rocha ou frágeis como uma pluma, como uma bolha de sabão. Assim também se configuram a educação e a escola e todos que delas fazem parte.
Falar dos e sobre os limites do exercício da profissão do Orientador Educacional, é poder transitar num ínfimo espaço-tempo subjetivo do céu ao inferno e tentar desenvolver com os “gestores” dessas dimensões o discurso mediador, que é uma peculiaridade do OE. Aqui nesse espaço mundano, procuramos desenvolver a mesma intercessão junto aos alunos, pais, professores, gestores educacionais e todos os outros profissionais da escola, assim como a comunidade, para tentar ajudar os que precisam de uma leitura mais apurada da sociedade, para conseguir se desvencilhar das armadilhas impostas aos incautos ou para, segundo Certeau (1994, 2ª orelha), aguçar a “criatividade das pessoas ordinárias. Uma criatividade oculta num emaranhado de astúcias silenciosas e sutis, eficazes, pelas quais cada um inventa para si mesmo uma ´maneira própria` de caminhar pela floresta dos produtos impostos”.
A Orientação Educacional é uma profissão de exercício de limites, e, por isso, não se pode ficar querendo só focar os limites do exercício da profissão. Entendamos então que os limites do exercício, são os exercícios dos limites; porquanto, não se pode limitar o exercício da profissão, pois a cada dia, ante o espectro da economia assustando a tudo e a todos e transformando a sociedade numa estranha caixinha de surpresas, estaremos exercitando limites... vários... e sempre diferentes.





Referência bibliográfica:
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. [tradução de Ephraim Ferreira Alves]. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
· Texto especialmente produzido para a oficina com o mesmo título-tema a ser desenvolvida no IV ENCONTRO DE ORIENTADORES EDUCACIONAIS, promovido pela Divisão de Orientação Educacional, da SEME – Cabo Frio (20 de junho de 2008).
. Orientador Educacional do Município de Cabo Frio.

domingo, 8 de junho de 2008

VI_O_LENTO OLHAR MARCADOR DE ALMAS!




Muitas vezes um olhar profundo "mata" mais que bala perdida, facada ou espancamento. O olhar "fala" mais que mil palavras, é um discurso que "estoura" tímpanos de tão forte o eco que repercute na consciência. A violência simbólica não deixa marcas aparentes ao primeiro olhar, ao contato inicial; mas, paulatinamente, fere a alma, deixa uma negativa herança psicológica, que anula identidades.
Esta pode partir da mãe ou pai que não falam nada, nem batem, quando você faz alguma coisa errada. Muitos já afirmaram nessa hora:
_ Era preferível que me desse uma surra!
O professor também, muitas vezes, lança um olhar "venenoso".
Poucos têm a sensibilidade de perceber quando uma pessoa demonstra ter sido "violentada" dessa maneira.
A construção deste olhar sensível é o nosso desafio no cotidiano da escola.


quinta-feira, 5 de junho de 2008

A ABORDAGEM ETNOGRÁFICA NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Carmen Lúcia Guimarães de Mattos, 2001

(Resumo esquemático produzido por Francisco Carlos de Mattos)

Etnografia --> abordagem de investigação que se interessa pelos estudos das desigualdades sociais e dos processos de exclusão.
Fazer etnografia significa:
* preocupar-se com uma análise holística ou dialética da cultura entendida;
* introduzir os atores sociais com uma participação ativa e dinâmica e modificadora das estruturas sociais;
* revelar as relações e interações significativas de modo a desenvolver a reflexidade sobre a ação de pesquisar.

Cuidados que deve ter e orientar o pesquisador:
* a proposta de pesquisa;
* o período despendido no campo;
* a descrição densa e minuciosa dos dados, e;
* a ética na pesquisa..

A etnografia é um processo guiado preponderantemente pelo SENSO QUESTIONADOR do etnógrafo.
A utilização de técnicas e procedimentos etnográficos, não segue padrões rígidos ou pré- determinados, mas sim, o senso que o etnógrafo desenvolve a partir do trabalho de campo no contexto social da pesquisa.
Uma das propostas da etnografia é revelar as relações e interações ocorridas no interior da escola, de forma a abrir a "caixa preta" do processo de escolarização (Mehan, 1992; Erickson, 1986).
Etnografia é também conhecida como: pesquisa social, observação participante, pesquisa interpretativa, pesquisa analítica, pesquisa hermenêutica. Compreende o estudo, pela observação direta e por um período de tempo, das formas costumeiras de viver de um grupo particular de pessoas: um grupo de pessoas associadas de alguma maneira, uma unidade social representativa para estudo, seja ela formada por poucos ou muitos elementos.
Enfim, a etnografia estuda os padrões mais previsíveis do pensamento e comportamento humanos manifestos em sua rotina diária; estuda ainda os fatos e/ou eventos menos previsíveis ou manifestados particularmente em determinado contexto interativo entre as pessoas ou grupos.... O objetivo é documentar, monitorar, encontrar o significado da ação.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

ETNOGRAFIA "PARI PASSU"

Caro(a)s companheiro(a)s,

Apesar e além dos dois textos, um publicado aqui "ipsis litteris" e o outro em arquivo anexo, proposto pela companheira Érika, estou disponibilizando um resumo, que, na verdade, é o meu olhar, o meu entendimento de uma aula ministrada pela Profª Carmem Mattos, no dia 24/03/08, lá na UERJ. Acredito que essa condensação das palavras da Carmem, facilitará, para quem não teve a oportunidade de ver essa abordagem de pesquisa na faculdade, uma compreensão mais interessante sobre a mesma. E é a própria professora que afirma que"a abordagem etnográfica permite, além de desvelar o que realmente acontece nas salas de aula, conhecer os processos de produção do conhecimento e teorizar sobre eles, a partir da visão daqueles que são o seu alvo".
Vejamos então tal sinopse, antecipando, de antemão, as minhas mais profundas desculpas se o mesmo não agradar aos querido(a)s colegas.

ETNOGRAFIA --> Sem comparação não é etnografia. Este é o pensamento dos estudiosos franceses - ETNOMETODOLOGIA.

ETNOE é o outro, o diferente. Por isso, não coincidentemente, que se faz etnografia dos "fracos e oprimidos" (fracasso escolar, mulher agredida, violentada, o favelado etc.)
Escrever o que se vê e ouve. Na hora da descrição, o "descritor" tem que ser fiel ao que está vendo e ouvindo. O "descritor"descreve, respeitando aquele que vai ser o seu leitor, o olhar desse, a compreensão desse.
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\ / ETNOGRAFIA ETNOGRAFIA É A ESCRITA DO VISÍVEL.

É bem melhor fazer etnografia em grupo.

Devemos delimitar a "geografia do campo subjetivo", que queremos investigar. Os sujeitos pesquisados (alunos, professores)e as nuances, "o enquadre analítico das interações face a face", e olhar o cotidiano da escola, da sala de aula... a visão microetnográfica...