quarta-feira, 4 de junho de 2008

ETNOGRAFIA "PARI PASSU"

Caro(a)s companheiro(a)s,

Apesar e além dos dois textos, um publicado aqui "ipsis litteris" e o outro em arquivo anexo, proposto pela companheira Érika, estou disponibilizando um resumo, que, na verdade, é o meu olhar, o meu entendimento de uma aula ministrada pela Profª Carmem Mattos, no dia 24/03/08, lá na UERJ. Acredito que essa condensação das palavras da Carmem, facilitará, para quem não teve a oportunidade de ver essa abordagem de pesquisa na faculdade, uma compreensão mais interessante sobre a mesma. E é a própria professora que afirma que"a abordagem etnográfica permite, além de desvelar o que realmente acontece nas salas de aula, conhecer os processos de produção do conhecimento e teorizar sobre eles, a partir da visão daqueles que são o seu alvo".
Vejamos então tal sinopse, antecipando, de antemão, as minhas mais profundas desculpas se o mesmo não agradar aos querido(a)s colegas.

ETNOGRAFIA --> Sem comparação não é etnografia. Este é o pensamento dos estudiosos franceses - ETNOMETODOLOGIA.

ETNOE é o outro, o diferente. Por isso, não coincidentemente, que se faz etnografia dos "fracos e oprimidos" (fracasso escolar, mulher agredida, violentada, o favelado etc.)
Escrever o que se vê e ouve. Na hora da descrição, o "descritor" tem que ser fiel ao que está vendo e ouvindo. O "descritor"descreve, respeitando aquele que vai ser o seu leitor, o olhar desse, a compreensão desse.
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\ / ETNOGRAFIA ETNOGRAFIA É A ESCRITA DO VISÍVEL.

É bem melhor fazer etnografia em grupo.

Devemos delimitar a "geografia do campo subjetivo", que queremos investigar. Os sujeitos pesquisados (alunos, professores)e as nuances, "o enquadre analítico das interações face a face", e olhar o cotidiano da escola, da sala de aula... a visão microetnográfica...

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