O principal objetivo da construção deste espaço, é servir de ferramenta a um pretenso pesquisador que, por falta de tempo real, vislumbrou essa alternativa para desenvolver uma pesquisa e socializar informações pertinentes a ela. É, também, uma “astúcia” de sobrevivência nesse mundo, onde o capitalismo nos impele para uma correria louca e, por conta disso, nos dificulta o tempo necessário e querido para os encontros de discussões e entrecruzamentos dos olhares do cotidiano escolar.
terça-feira, 27 de maio de 2008
VOCÊ a_CERTEAU?
terça-feira, 20 de maio de 2008
URGÊNCIA URGENTÍSSIMA
quarta-feira, 14 de maio de 2008
DESENCONTRO!!!
Estou percebendo que, mesmo através dos canais virtuais, está um tanto quanto confuso o nosso contato.
Sei das agruras do cotidiano, do corre-corre, das várias leituras; enfim, do sufoco que é característica do magistério e de todos os setores que compõem a educação, incluindo aí, é claro, a Orientação Educacional.
Até agora ainda não conseguimos uma "fala coletiva", um "OI" coletivo sequer nesse instrumento, que foi criado exatamente para nos facilitar os contatos.
Tínhamos, por exemplo, como já adiantei, que discutir e acordar um foco, um objeto de pesquisa, de investigação e já começarmos as observações pertinentes e as devidas pontuações dessa prática nos nossos "diários de bordo", diários de campo.
Continuo aguardando!
Em tempo: Está, realmente, difícil um encontro entre nós ou eu que estou afoito demais?
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Uma ótima leitura
Caros companheiros pesquisadores, após realizar a leitura do excelente texto sobre pesquisa etnográfica (que o companheiro Francisco postou no dia 08/05), verifiquei a necessidade de acompanharmos nosso amigo nessa maravilhosa aventura de desvendar as contribuições da etnografia como uma abordagem de investigação científica. Acredito que ela vai nos ajudar (e muito!) a organizar o nosso percurso metodológico rumo ao tão esperado encontro com o nosso "pote de ouro". Desta maneira, coloquei disponível em nosso e-mail ( referente ao nosso blog) um texto maravilhoso de Carmen Lúcia Guimarães de Mattos (Francisco deve conhecer muito bem esse texto). O texto tem como título: A abordagem etnográfica na investigação científica (2001). Bom, com absoluta certeza, teremos uma ótima leitura pela frente.
Um grande abraço,
Érika Lins.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
MAPA CONCEITUAL SOBRE PESQUISA ETNOGRÁFICA
A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais está baseada na idéia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do aluno. Novas idéias e informações são aprendidos, na medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos. Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a aprendizagem significativa:
As entradas para a aprendizagem são importantes.
Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados.
Novas idéias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno.
Fixando novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
AOS MEUS P.O.E.T.A.S. PREDILETOS!!!
PROCURA-SE !....
domingo, 4 de maio de 2008
Uma idéia!
Fracasso escolar: um nó difícil de desatar - (20/02/08)
Fracasso escolar: um nó difícil de desatar – (22/02/2008)
Alguns obstáculos que entravam a educação no Brasil vêm sendo superados nos últimos anos, como a questão do analfabetismo e a universalização do ensino. No entanto, até hoje, não se descobriu um meio eficaz para fazer com que um grande número de alunos do ensino fundamental dos colégios públicos progrida nos bancos escolares.
Com os objetivos de conhecer essa realidade e propor alternativas para superá-la, o Núcleo de Etnografia em Educação (NetEDU), do Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da UERJ, desenvolve, desde 2005, a pesquisa “Imagens Etnográficas da Inclusão Escolar: o fracasso escolar na perspectiva do aluno”. Previsto para terminar este ano, o trabalho conta com recursos da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro (Faperj), através do programa Prociência.
Uma equipe de 35 pesquisadores coletou dados, durante seis meses do ano passado, em um Centro Integrado de Educação Permanente (Ciep) que atende basicamente à comunidade da Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. De dia, as suas salas recebem, em horário integral, classes de alfabetização e das quatro primeiras séries do ensino fundamental; à noite, é a vez das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A professora Carmen Lúcia Guimarães de Mattos, coordenadora do NetEDU e da pesquisa, disse que o trabalho da equipe busca dar voz aos alunos para conhecer o que eles pensam dos problemas enfrentados na escola. “O fracasso escolar tem sido alvo de pesquisas nas três últimas décadas, mas elas sempre se valeram de teorias deterministas, preconceituosas, limitadas, como as do déficit cognitivo e da carência cultural. Elas ignoraram que os alunos também participam da construção da sua realidade”.
Salas de aula reveladas
Segundo a professora, a abordagem etnográfica permite, além de desvelar o que realmente acontece nas salas de aula, conhecer os processos de produção do conhecimento e teorizar sobre eles, a partir da visão daqueles que são o seu alvo. “O foco é, predominantemente, nos contextos de risco sócio-educacional. Por isso, encaixa-se de maneira transparente e significativa tanto nos estudos sobre o fracasso escolar, quanto naqueles relacionados à exclusão, inclusão, cultura escolar e alternativas pedagógicas, entre outros”, disse Carmen.
Quando a pesquisa começou, eram adotadas políticas de regularização do fluxo de alunos e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comunicava, em 2006, que a defasagem idade-série, isto é, a freqüência à escola fora da idade e nível de escolaridade recomendados, consistia em um dos mais graves problemas do sistema educacional do país. No Rio de Janeiro, a defasagem chegava ao patamar de 40,5% na 8ª série.
A constatação do IBGE foi reforçada pelos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) daquele ano – o pior desempenho dos estudantes brasileiros em todas as séries, na década. E também pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado a cada três anos entre estudantes de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e convidados: em 2003, o Brasil ficou em último lugar em matemática, penúltimo em ciências e foi o quarto pior em leitura.
Falta de profissionais qualificados
Para Carmen, as respostas para o fracasso escolar não são simples. Elas requerem um profundo entendimento sobre a maneira complexa como ele se constrói. Apesar de a pesquisa estar em andamento, algumas das conclusões preliminares apontam, entre outros motivos para a persistência do fracasso escolar, a descontinuidade das políticas educacionais e a falta de profissionais qualificados, experientes e interessados, para cuidar de alunos com dificuldades de aprendizagem.
Outro ponto destacado pela coordenadora, que já esteve à frente de duas outras pesquisas sobre o tema no mesmo Ciep, é o nível de consciência crítica dos alunos. “Apesar de todo o estigma que carregam, para eles a escola significa a oportunidade de vencer na vida, ter aceitação na sociedade, manter-se vivos”, disse a professora, complementando que os ditos ‘fracassados’ se caracterizam por uma baixa auto-estima.
Segundo Carmen, uma das maneiras de reverter esse quadro é uma prática educacional culturalmente sensível à realidade do aluno. “A magnitude real do fracasso escolar pode ser avaliada a partir de outra das conclusões do trabalho: aos 20 anos, esses jovens podem não ter mais escolhas na vida. Isso porque, dos 49 participantes da primeira pesquisa, 19 morreram vítimas de crimes violentos. Portanto, um dos pontos mais generalizáveis nesse trabalho é que o fracasso escolar também mata”.
Disponível em: http://www.uerj.br/modulos/kernel/index.php?pagina=708&cod_noticia=1602 . Acesso em 4 mai. 08.
EM BUSCA DO POTE DE OURO (Continuação da Justificativa)
Érika Lins
sábado, 3 de maio de 2008
UMA JUSTIFICATIVA
O alto índice de reprovação na escola rotula sobremaneira o aluno de tal jeito, que a instituição passa a ser vista como um lugar que não propicia crescimento, realização e prazer (não necessariamente nesta ordem!)
Por esse meandro, faz-se urgentíssimo ressignificar os papéis do professor, do aluno, dos componentes didáticos e do conhecimento no mundo contemporâneo e, antes disso, de como esse fenômeno de revés escolar é entendido pelos sujeitos inseridos nesse contexto. Acredita-se que, a partir desse entendimento, o insucesso na escola possa deixar de ser um fator preocupante na educação brasileira.
Pretende-se, portanto, construir caminhos alternativos, para que toda a comunidade escolar possa alinhavar possibilidades de minimizar o impacto dessa falta de êxito nas coisas ligadas à escola, de ambos os lados, ou seja, por parte do professor e dos alunos, que leva ao da instituição como um todo.