sábado, 3 de maio de 2008

UMA JUSTIFICATIVA

O que justifica a proposta dessa pesquisa é a cultura do fracasso escolar que produz a evasão enquanto elementos principais/contitutivos das exclusão social. Este é o nosso objeto de estudo e preocupação em todo o sistema educacional.
O alto índice de reprovação na escola rotula sobremaneira o aluno de tal jeito, que a instituição passa a ser vista como um lugar que não propicia crescimento, realização e prazer (não necessariamente nesta ordem!)
Por esse meandro, faz-se urgentíssimo ressignificar os papéis do professor, do aluno, dos componentes didáticos e do conhecimento no mundo contemporâneo e, antes disso, de como esse fenômeno de revés escolar é entendido pelos sujeitos inseridos nesse contexto. Acredita-se que, a partir desse entendimento, o insucesso na escola possa deixar de ser um fator preocupante na educação brasileira.
Pretende-se, portanto, construir caminhos alternativos, para que toda a comunidade escolar possa alinhavar possibilidades de minimizar o impacto dessa falta de êxito nas coisas ligadas à escola, de ambos os lados, ou seja, por parte do professor e dos alunos, que leva ao da instituição como um todo.

2 comentários:

Érika Lins disse...

EM BUSCA DO POTE DE OURO

Nos últimos anos, a educação brasileira passou por alguns avanços significativos, como a questão da universalização do ensino, por exemplo. Porém, os altos índices de repetência e evasão escolar apontam para lacunas expressivas em nosso sistema educacional. O que torna evidente a necessidade de buscarmos alternativas de superação destas questões.

Podemos ainda ressaltar, a formação de novas culturas educacionais, frutos de inúmeras pesquisas científicas na área da educação. Em meio a estas culturas, encontra-se a cultura de “culpabilização das vítimas", que busca “indicar” os responsáveis pelo insucesso da aprendizagem escolar, insucesso este, que ainda é atribuído ao professor e sua questionável formação, ou ao aluno e seus problemas familiares. Diante destes apontamentos, o problema vem sendo discutido de forma fragmentada, o que vem ocasionando dificuldades de compreensão em sua totalidade. Neste sentido, podemos inferir que o fato desta problemática tornar-se um objeto de pesquisa caracterizado pela fragmentação e/ou individualização temática, tem dificultado a construção de estratégias cruciais que viabilizem o avanço frente ao problema do fracasso escolar.

Portanto, este espaço de discussão e comunicação de idéias se constitui num campo fértil para a construção de novos caminhos de superação, onde as problemáticas que desenham o mapa do fracasso escolar em nossa sociedade sejam ultrapassadas. A criação deste espaço partiu, com certeza, de um lindo ser iluminado. Que graças ao nosso DEUS, não perde a inquietude que todo ser humano possui por natureza. Porém, é inegável que alguns preferem acomodar-se, diante da realidade. Outros, ao mesmo tempo, preferem permanecer inquietos e questionadores, diante de uma realidade que os incomoda. Estes que preferem adotar um espírito inquieto são acusados de ir em busca de utopias. Uma hora, creio eu, que estes seres inquietos e iluminados encontrarão o “pote de ouro” no final do arco-íris.
Obrigada, Chico, por compartilhar comigo sua inquietude, seus questionamentos e seu "pote de ouro". Ainda bem que você existe!

Érika Lins.

Francisco Mattos disse...

1+1=2+1=3+1=4.
Quatro cabeças, oito mãos e um só desejo!
Podemos afirmar, que começamos bem com essa pronta resposta da amiga Érika. Já temos, então, uma justificativa um tanto quanto, digamos, enriquecida... brilhantemente enriquecida, diga-se de passagem.
Na tessitura de seu complexo espaço de vida (ali vive, se alimenta, descansa), a aranha "puxa" um fio pra lá, outro pra cá, o próximo num sentido contrário. Assim ela faz a figura de um X, de um asterisco (*), do seu mundo.
Estamos nesse processo e agradecendo à aranha.